São tantos papéis que precisamos desempenhar, sendo mãe, esposa, profissional, provedora do lar e as diversas atividades que criamos como uma “obrigação” em fazer. Mas, com todas essas tarefas e a rotina desafiadora que temos no dia, entramos no loop mental e esquecemos do principal de se cuidar e olhar para se mesmo. Isso acontece, pois a sociedade patriarcal, coloca a mulher em uma posição sem voz, sem escolha, que a mãe precisa se sacrificar e se esquecer, pois caso contrário não ama seu filho e ainda é julgada como a pior mãe.
Essa realidade da imagem ao lado, pode parecer antiga. Mas, quero te dizer que essa mentalidade, ainda, está tão enraizada na nossa sociedade, que a mulher, está presa nesse papel de servir, se calar e não ser escutada!
Então veio o Feminismo que é um movimento social por direitos civis, protagonizando as mulheres. Sua atuação busca a igualdade entre os sexos.
O movimento feminista trouxe muitas conquistas para as mulheres, mas, também passamos a assumir um papel de mulher tão empoderada querendo dar conta de tudo, trabalho, lar, filhos e as diversas atividades, mas ainda estamos com a mentalidade patriarcal, que preciso me calar e minha dores não importa, o que realmente prevalece na maternidade é saber se os filhos estão felizes sendo isso que importa, deixando a mulher sempre de lado.
Trazemos a crença de que a felicidade dos filhos só que importa, e que a mulher que passou a ser mãe precisa priorizar os filhos e acaba se esquecendo no processo. Felicidade dos filhos importa, mas a da mãe também.
Quero te perguntar o que você parou de fazer o que gostava, pós a maternidade?
Eu sei que a nossa realidade muda e realmente paramos de fazer determinados programas, mas quero que você reflita sobre algo que deixou de fazer e te faz falta.
O que acontece, é que deixamos tanto de ser quem somos, e nossa autoestima e o amor próprio começa a ser afetado, e depois começa a saúde mental da mãe, pois a infelicidades mexe muito!
Amor de mãe é imensurável. Mas, a mulher precisa olhar para si e vê o quanto ela é importante no processo do maternar. Que uma mãe feliz, que sabe o que gosta, que se nutri de amor próprio ela vai doar muito mais amor para seu filho. Quanto mais me amo e cuido de mim, vou proporcionar ao meu filho muito mais amor, carinho e inteligência emocional.
As mães me perguntam, Carol, eu já não sei mais o que fazer para mudar minha realidade, só vivo exausta e acabada?
Quero te dizer, que essa realidade não é fácil, mas quando você compreender a sua vida e o que está por trás de suas atitudes, você começa a observar sua rotina de forma diferente. Como assim?
O que você vive hoje é fruto de uma programação mental que te levou á escolher a vida que tem. E as seus mensagens que recebeu na vida e tomou como verdade e muitas vezes temos atitudes que tomamos e não são de forma consciente.
Por conta do seu contexto históricos, cultural, ancestral, possui um conjunto de crenças, que formou a sua programação mental e que dificulta a realização dos sonhos, desejos, vontade própria, assim contribuindo para perder a identidades pós a maternidade.
Pare e pense sobre as Crenças abaixo:
Ter que escolher carreira de sucesso e ser mãe
Preciso dar conta de tudo
Preciso ser perfeita
Não sou boa o suficiente
Sou responsável por colocar a casa em ordem
Só eu sei cuidar das crianças
O pai não sabe fazer nada direito
Se meu negócio crescer vou me afastar dos filhos
Se eu tirar o tempo para mim, vão pensar que estou desprezando os filho
Colocar minhas necessidade primeiro, vou ser taxada de egoísta
Meu marido não me apoia, por isso que minha carreira não evolui
Meu marido deveria adivinhar o que quero, sem precisar falar
Não posso depender de homens, ele pode me largar e me deixar na mão.
Quantas crenças dessas conseguiu identificar na sua vida? Análise bem todas elas e perceba como mudar essa realidade, que todas foram instalada na sua mente e pode sim ser instalada novas crenças positivas no lugar dessas, mas depende de você, escolher que tipo de mãe quer seguir: a mãe com crenças limitantes ou a mãe protagonista e feliz.
Sei o quanto é desafiador ser uma mãe protagonista, eu construí e construo meu protagonismo a cada dia, as vezes me pego cheia de crença limitante, então vejo a hora de parar e olhar para mim. Passei a me conhecer, quando começo a me esquecer no meio da maternidade, aparece os sinais, o primeiro dele é a impaciência, mudança do tom de voz, ai vejo que preciso cuidar de mim, as vezes percebo que surgiu algum gatinho mental, que insiste em me instabilizar, ai necessário buscar Terapia.
Queremos sempre o melhor para nossos filhos! Mas, constantemente, nos pegamos perguntando: Será que sou a melhor mãe? Será o que estou fazendo o melhor para meus filhos? A necessidade de desejar ser mãe perfeita, nos leva há uma posição de esquecimento do eu interno, dos nossos gostos, desejos, e o mais importante esquecemos de ser feliz, pois estamos em constante busca da felicidade dos filhos e muitas vezes querendo dar a eles o que não temos dentro de nós, ai vem a exaustão, o cansaço que não acaba, o esgotamento e muitas mulheres estão desenvolvendo a síndrome de Burnout Materno
Fique sabendo que você é a mãe perfeita para seu filho e ele é perfeito para você!
Somos espelho para os filhos.
Você já se perguntou o que seu filho está espelhando para você?????
Olhe a sua felicidade e reflita: é essa vida que deseja que seu filho aprenda a viver?
Quer a felicidade de seu filho, cuide das suas dores internas e liberte-os
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E importante se perceber no processo e sempre lembrar, que você não é apenas uma mãe, é também uma mulher, que precisa de carinho, cuidado e atenção.
Sempre lembre, seja a Mãe que você dar conta de ser!
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Texto: Carolina Mesquita
Hipnoterapeuta
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